quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Escravidão Romana



Escravidão em Roma

Como era a escravidão na Roma antiga?

A escravidão na Roma Antiga implicava absoluta redução, convertidos em simples propriedades dos seus donos.Com o passar do tempo, os direitos dos escravos aumentaram. Contudo, mesmo depois da manumissão, um escravo liberto não possuía muitos dos direitos e privilégios dos cidadãos romanos.
Estima-se que mais de 30% da população da Roma Antiga eram escravos.
As revoltas de escravos era muito comum mais eles deviam ter muito respeito pois eles poderiam ter conseqüências graves.
Normalmente, as pessoas reduzidas à escravidão ou mantidas nesta condição provinham de povos conquistados, o que se manifestava com freqüência numa cor de pele ou língua diferente.
Os romanos consideravam a escravidão como infame, e um soldado romano preferia suicidar-se antes de cair escravo de um povo bárbaro, ou seja, não romano.

Quais eram as regras?


Um escravo era um bem que era possuído, despojado de tudo direito; o amo possuía o direito sobre a sua vida e a sua morte. O termo "manus" simbolizava o domínio do amo sobre o escravo, do mesmo modo que o domínio do marido sobre a sua esposa. A sua condição real era, porém variável, segundo a proximidade do amo: os escravos agrícolas dos villae ou das minas eram muito mal-tratados; os escravos doméstico que viviam com a família eram mais favorecidos e muito com freqüência liberados após um certo período.
O status social de um homem era medido em função do número de escravos que possuía. O preço do escravo variou muito segundo as épocas e os lugares, mas situava-se, de média, por volta de 2.000 sestércios o seu sustento aproximava-se aos 300 sestércios por ano. Toda criança nascida de mulher escrava tornava-se também escravo.
Os escravos trabalhavam todos os dias salvo durante as festividades das saturnais de dezembro e os compitalia de janeiro.

Qual foi o período da república?


Até o século III, os Romanos podiam tornar-se escravos por dívidas. Até a sua abolição, este tipo de escravização provocava o descontente da plebe. O escravo romano é descrito por Plauto como um membro da família.
O forte aumento do número dos escravos prisioneiros de guerra (o seu número passou a 15 ou 20% no século II) e a sua integração nas Latifúndio transformam-nos em homens-máquinas como descreveu Catão o Velho.
Todas as campanhas militares traduziam-se na importação de uma grande quantidade de escravos, às vezes toda a população vencida, como ocorreu durante a destruição de Cartago em 146 a.C.
O escravo romano é ambivalente: era à vez homem e mercadoria. O seu valor monetário era um incentivo para o amo, a fim de cuidá-lo para que o seu investimento fosse rentável. Assim mesmo, tinha deveres para com ele: alimentá-lo, vesti-lo e alojá-lo. As privações eram os castigos mais correntes, mas os golpes, as mutilações, ou até mesmo, em certas épocas, a morte, podiam ser praticados em toda impunidade. Catão o Velho, que os seus contemporâneos consideravam como duro, até mesmo excessivo, dizia: "o escravo deve trabalhar ou dormir".
A situação do escravo romano varia muito segundo a sua dedicação.

Quais são os tipos de escravos?


O escravo rural - ele fazia os trabalhos agrícolas e vivia em condições penosas, sobretudo nas grandes propriedades agrícolas. As revoltas de escravos da Roma republicana foram qualificadas de guerras servis, e marcaram as regiões de agricultura intensiva : Sicília, Campânia. A revolta mais célebre foi a do gladiador Espártaco em 73 a.C.. Espártaco venceu vários exércitos romanos antes ser vencido.

Os escravos nas minas - eles eram os mais maltratados.


O escravo de cidade - era geralmente o mais favorecido. Nas casas modestas, alguns escravos eram próximos do seu senhor e formavam parte aproximadamente da família. Nas grandes casas, as tarefas numerosas e variadas permitiam uma especialização, distinguindo dos trabalhos " nobres " secretário, contável, pedagogo, etc. E dos trabalhos menores. Muitos escravos gregos eram preceitores. A prostituição, pouco evocada pelos historiadores, era uma realidade constatada, por exemplo em Pompeia pelos graffites e os lupanares.


O escravo público - pertencia ao Estado (a cidade ou a Roma). Realizava tarefas de interesse geral, e trabalha para os serviços municipais: a sua situação variava dependendo de que se dedicasse à limpeza, ao serviço dos edifícios públicos, ou ao contrário nas tarefas da administração. No mais baixo da escala, os escravos das minas eram os verdadeiramente forçados.


Os Romanos da República conheciam um sistema incentivador para o escravo: mediante o peculium, poupo que realiza o escravo sobre as ganâncias de uma atividade, com freqüência artesanal ou comercial; o peculium pertencia ao amo, mas o escravo o dispunha a prazos para recomprar a sua liberdade.

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